28 março 2013

Prática da Atenção com Mandalas

Dalai Lama
"A atenção correta é a atenção perfeita ao corpo, aos pensamentos, aos sentimentos e aos objetos do pensamento: "A tarefa da correta atenção consiste em esclarecer o campo do conhecimento. A atenção possibilita viver a experiência com lucidez imediata. A atenção revela o objeto como ele é, antes que ele seja encoberto pelo verniz dos conceitos e das interpretações. Por isso praticar a atenção significa muito menos fazer alguma coisa do que deixar de fazê-la; não pensar, não julgar, não associar  não planejar, não imaginar nada, não desejar nada". (Biku Bodi). Excerto do Livro Palavras do Dalai Lama."

Em vários tipos de meditação o que se pratica é a atenção. Quando nos sentamos e observamos a respiração entrando até nossos pulemos e saindo, estamos praticando atenção; quando praticamos uma arte marcial, como Tai Chi Chuan, estamos praticando atenção; quando criamos, colorimos ou trabalhamos com Mandalas, estamos praticando atenção. Não importata o meio que mais lhe atrai, o que importa é a atenção plena: na hora de respirar, não há necessidade de fazer nada somente respirar, quando se pratica uma arte marcial, somente o movimento é preciso, e quando trabalhamos com mandalas não há necessidade de escolha da cor, do traço ou fazer associações. A meditação acontece, a atenção acontece, você não precisa fazer nada, somente estar presente.

25 março 2013

SABEDORIA XAMÂNICA 04

Kokopelli

O nome de Kokopelli evoca muitos mitos e lendas. Todas elas dizem que ele tocava a Flauta Índia e que sua música trazia fertilidade para a Terra e o Povo.
Quem tem abertura de consciência e amor no coração escuta a canção de Kokopelli e tem uma vida abundante. Outras pessoas poderão ouvir sua canção, e ao ouvi-la poderão ter a graça da abertura da consciência e do coração.
Abaixo um apelo a Kokopelli, se dito pelo coração ele poderá escutá-lo:

"Toca pra mim, Kokopelli,
Pra meu coração cantar,
Flauta mágica do Mistério,
Som que inspira
Os meus sonhos.
Canção de Aztlán,
Fogo Fértil,
Que incendeia a mente,
A União Sagrada,
Que, de Coração a Coração,
Só nos fala do Divino."

Veja em "Cartas Xamânicas" - Jamie Sams & David Carson - Ed. Rocco.
O livro traz a descrição de cada carta do baralho xamânico.

20 março 2013

Criatividade 1


"Não importa se você pinta, esculpe ou fabrica sapatos; se você é jardineiro, fazendeiro, pescador, carpinteiro - isso não importa. O que importa é: você está pondo toda a sua alma naquilo que está criando  Em caso afirmativo, o produto de sua criatividade tem algo dos atributos de Deus."

"Os verdadeiros criadores sabem muito bem disso,  o fato de que não são criadores- mas apenas instrumentos, médiuns. Algo acontece por intermédio deles, é verdade, mas eles não
são os realizadores disso. "

"Guarde isto: a pessoa criativa nunca deixa de tentar fazer as coisas da maneira "incorreta". Se você sempre procurar fazer as coisas da maneira "correta" jamais será criativo, pois a "maneira correta"de fazer algo significa a maneira estabelecida pelos outros."

"O criador tem que ser capaz de parecer idiota. O criador tem que pôr em risco o que se chama de respeitabilidade. É por isso que sempre vemos que poetas, pintores, dançarinos, músicos não são consideradas pessoas muito respeitáveis."

Por: Osho, mestre espiritual.





04 março 2013

A Infelicidade

Galeria de Mandalas 3

A Infelicidade

Nem toda infelicidade se deve ao corpo de dor. Parte dela é infelicidade nova, criada toda vez que não estamos alinhados com o momento presente, quando negamos o Agora de uma maneira ou de outra. Se reconhecemos que o momento presente é sempre o que importa e, portanto, é inevitável, podemos lhe dizer um "sim" interior descomprometido. Com isso, não só deixaremos de criar mais infelicidade como, graças ao desaparecimento da resistência interior, seremos fortalecidos pela própria Vida.

A infelicidade do corpo de dor sempre assume uma proporção desmedida em relação à sua causa aparente. Em outras palavras, é uma reação exagerada. É assim que ela é reconhecida, embora não normalmente pela vítima, a pessoa possuída. Alguém com um corpo de dor pesado tem grande facilidade em encontrar motivos para ficar aborrecido, irado, magoado, triste ou temeroso. Coisas quase insignificantes que outra pessoa teria deixado de lado com um sorriso ou que talvez nem chegasse a notar tornam-se a razão aparente de uma intensa infelicidade. Elas não são, é claro, a verdadeira causa dessa tristeza, apenas agem como um estímulo, pois trazem de volta à vida emoções antigas acumuladas. Depois, essas emoções vão para a cabeça, aumentando e energizando as estruturas mentais egoicas.

O corpo de dor e o ego são parentes próximos. Eles precisam um do outro. O fato ou a circunstância que desencadeia a infelicidade são interpretados e suscitam uma reação que passa pelo filtro de um ego fortemente emocional. Isso significa que sua importância é distorcida ao extremo. A pessoa observa o presente através dos olhos do passado emocional que existe dentro dela. Em outras palavras, o que ela vê e sente não está no acontecimento nem na situação, e sim no que existe em seu próprio interior. Em alguns casos, até pode estar no acontecimento ou na situação, porém ela o exacerba por meio da sua reação. E essa atitude reativa, essa amplificação, é o que o corpo de dor quer, é disso que ele se alimenta.

Para alguém possuído por um corpo de dor pesado, é sempre impossível afastar-se da sua interpretação distorcida, da "história" emocional. Quanto mais emoções negativas estiverem envolvidas nela, mais pesada e impenetrável ela será. E, assim, não é reconhecida como uma fantasia, mas vista como a realidade. Quando uma pessoa se encontra completamente dominada pela agitação dos pensamentos e pelas emoções que os acompanham, distanciar-se disso é algo improvável porque ela nem sequer sabe que existe uma saída. E, dessa maneira, continua cativa dentro do seu próprio filme ou sonho, prisioneira do seu próprio inferno. Para ela, a realidade é isso, não existe outra possível. E, no seu modo de ver, sua reação também é a única possível.

Por: Eckhart Tolle

Eckhart Tolle é autor de O Poder do Agora, O Poder do Silêncio e Praticando o Poder do Agora. Ele nasceu na Alemanha, onde viveu até os 13 anos. Formado pela Universidade de Londres, tornou-se pesquisador e supervisor de pesquisas da Universidade de Cambridge. Aos 29 anos, passou por uma mudança espiritual que transformou sua vida. Mestre espiritual de renome internacional, realiza palestras sobre seus ensinamentos em todo o mundo. Vive em Vancouver, no Canadá.

NOSSOS PENSAMENTOS

As Mandalas podem nos ajudar a ter mais foco, centramento e atenção. Assim podemos interferir no nosso modo de pensar. O vídeo explica de fo...